samedi 31 mai 2008

Feliz Aniversário!




Feliz Aniversário, pequena linda!
Beijos enormes da tia Ila e do tio Lu, que estão morrendo de saudade de você!
Nós te amamos muito!!!

mercredi 28 mai 2008

Reply!

Gente!

Como isso aqui não é email e não dá pra dar um "reply" nos comentários e dizer pros meus amiguitos amados o quanto eu fico feliz com seus comentários de incentivo, este post tem essa função mesmo: ser um reply a todos vcs que passam aqui de vez em quando, dão uma espiadinha e deixam uma mensagem carinhosa, divertida, esperançosa, enfim...

Obrigada mesmo! É muito bom sentir o Brasil mais perto de mim. Confesso que sinto muita saudade, embora esteja gostando muito de Montreal. Acho que nunca fiquei tanto tempo longe de casa, e talvez seja isso que dá um sustinho de vez em quando.

Só para partilhar, há umas semanas na minha aula de francês, meu professor perguntou de onde eu vinha, no Brasil. E ele tinha uma dificuldade enorme de falar FLORIANÓPOLIS, e ficava fazendo gracinha e dizendo: Blablablópolis. Daí eu escrevi no quadro e mostrei no mapa onde ficava. Na semana seguinte, a tarefa era escrever um pequeno texto falando sobre de onde viemos. Eu falei com bastante carinho da minha Ilha, daí ontem ele foi dar um exemplo de como falar alguma coisa e escreveu no quadro: "Je vais à Florianópolis".

Ahhh! Eu achei tão fofo... e ele escreveu direitinho, sem ler em lugar nenhum.... me deu uma saudaaaaaade!

Enfim.... só queria dizer, que contariando as minhas resistências em ter um blog, ele realmente me aproxima dos meus!

Amo vocês, obrigada pela presença e voltem sempre!

A caixinha de reclamações e sugestões também está sempre aberta e fica logo aqui embaixo, onde diz: VOYERS [hehehe]

Só pra avisar aos que ainda não tentaram comentar, que tem que colocar as letrinhas de verificação, senão o comentário não chega. Isso tá ali pra evitar que propagandas automáticas venham aparecer nos comentários também.

Beijinhos a todos e logo eu escrevo mais um pouquinho.

lundi 26 mai 2008

Pra não dizer que só falei de flores...

A idéia inicial desse blog era falar sobre a viagem.
Depois acabou virando quase um diário, onde eu relatei quase que detalhadamente as coisas legais que fizemos e os lugares que fui conhecendo
Diante disso, fiquei sem vontade de falar sobre as coisas não tão legais que também acontecem quando vivemos tantas mudanças em tão pouco tempo.

Mas aí deu no que deu e eu acabei ficando muitos dias sem atualizar nada.
Então, não é nada pra ninguém ficar preocupado, porque no fim eu acredito que tudo se ajeita, de um jeito ou de outro... mas deu vontade de partilhar aqui, também algumas tristezinhas...

A semana e o fim de semana passados foram um tanto difíceis...
Além da saudade que o dia de Corpus Christi me deu de Floripa, do meu grupo, da minha família, enfim, de todos que eu tanto amo e que são extremamente presentes nos meus dias, ainda que estejam ausentes, também foi a semana de debruçar-se exasutivamente em procurar um apartamento para alugar.

Estamos hospedados num flat muito legal, mas é temporário e temos logo que encontrar um definitivo, pelo menos para o próximo ano. E isto está sendo cansativo. Claro, tem mais um monte de coisas com que precisamos nos preocupar, mas confesso que a procura do apê está sendo deveras desgatante. Pelo menos para mim... não é exatamente falta de opção... mas tive, até hoje, a sensação de que estamos procurando nos lugares errados. Ontem, não aguentei e chorei. O Luciano ficou um pouco preocupado comigo e eu fiquei triste com isso, mas foi inevitável. Me deu um cansaço de ver tanta coisa e não encontrar algo que nós gostássemos dentro do preço que queremos/podemos pagar... sábado e domingo foram dias destinados quase exclusivamente a olhar, olhar e olhar. Aff...

Hoje a noite vamos ver mais três apartamentos. Durante a semana já tenho mais dois agendados. Isso sem contar todos os que estou esperando que me dêem resposta para marcar uma visita. Olha, se procurar apartamento no seu país de origem, falando a sua língua e sabendo o que e como negociar, já não é uma coisa fácil e prazeirosa, numa cidade que você mal conhece e tendo que aprender termos novos a cada ligação, fica ainda mais complicado. Lá pelas tantas eu já embaralho tudo... volta e meia confundo Fridge and Hot Water com Stove e Heating.
Ops! Ao contrário!!!

Sem contar as vezes que eu comecei a falar em inglês, mas como o nome da rua era em francês, eu mudei o idioma e só me dei conta quando precisei falar alguma coisa que não conheço a palavra em francês:

"Hi, I'm looking for an apartment for louer que vous avez annouced.... Ah, merci! And the price includes laveuse et sécheuse?... Parfait! Il y a une balcony? Escalier or elevator? Do you have garage, I mean, quiero decir, ahnnn, errrr , parking?"

AAA! De vez em quando dá um nó no cérebro...

Mas a parte boa disso, é que como diz no Eclesiástico, quem achou um amigo, descobriu um tesouro. E disso eu não posso reclamar!

Na sexta-feira a Lu me convidou pra ir com ela na Rádio Comunitária que tem aqui e que ela participa com outros três brasileiros. É a "Sexta-Brasil". Eu me enrolei até oúltimo minuto e quase dei um bolo nela pra ficar curtindo uma fossa sozinha em casa. Mas ainda bem que fiquei com vergonha de fazer isso, porque o passeio foi super divertido, já conheci mais algumas pessoas legais e experimentei um passtel genérico num barzinho chileno muito simpático em St Laurent.

No sábado, depois de tanto olhar, encontramos os nossos amigos brasileiros, que eu conheci no curso de francês (e que trouxeram mais uns amigos), e fomos bater papo e comentar nossas impressões sobre os quebecois, em pleno fervo montrealense, na Rue Crescent, onde tem opções pra todos os gostos. A gente sentou no terraço de um Mexicano (tb meia-boca...) e ficou aproveitando pra confraternizar, ao mesmo tempo que exercitava coletivamente o People Watching, intercalando de vez em quando com o People Commenting - que eu acabei de inventar!
A Lu e o Rodrigo são casados e fazem francês no mesmo lugar que eu e a Renatinha (YMCA). O marido da Renatinha, Luis Felipe, faz francisação (curso de francês para os imigrantes) com a Bianca, que é casada com o Adílson. Na fotinho ali embaixo eu tento mostrar quem é quem.

No domingo, íamos encontrar os amigos da Bombardier pra uma cervejinha em Old Montreal, mas o cansaço nos venceu. De qualquer forma, foi muito bom ser convidado pra estar com eles.
Luciana, Renatinha, Lana e Thâmara! Tem sido muito importante contar com vocês! Obrigada, viu... vcs nem sabem a diferença que faz ter vocês por perto. Obrigada também à Nádia, que tá sempre ligando e se colocando à disposição pra nos ajudar em qualquer coisa...

E por hoje é só pessoal!

Me despeço anunciando, pra dar água na boca de quem gosta, que quarta-feira vamos ao show do Eric Clapton, então, desculpa aí se não der pra atender o skype ;)
E no sábado eu e minhas amiguitas vamos ver, as 19Hs, ninguém menos que Carrie, Miranda, Samantha e Charlotte... no cinema! Sim, essa semana estréia Sex and The City - The Movie. E meu ingresso já tá compradinho!
Segue a fotinho do nosso sábado a noite que eu roubei do blog da Renatinha:



Luciano, um pedaço de mim, Luciana, Renatinha, Luis Felipe, Adílson, Bianca e Rodrigo.

jeudi 22 mai 2008

Corpus Christi longe de casa...

Amigos, compartilho um texto do Frei Betto, aproveitando para partilhar que é um tanto estranho passar o dia de Corpus Christi em um lugar onde a maioria das pessoas sequer sabe que esse dia existe. Quanto mais o que ele significa...



A economia dos corpos

Somos o corpo que temos e temos o corpo que somos. Se somos glutões, ansiosos, melancólicos, o corpo definha ou estufa, refletindo a alma sombria. Se somos alegres, comedidos e orantes, ele reluz.

Na festa do Corpo de Cristo, a Igreja celebra essa concretude interrelacional que é a nossa corporalidade, pela qual nos inserimos no mundo. E o Verbo se fez carne, proclama o poema que abre o evangelho de João. E habitou entre nós, não somente no sentido histórico, de Deus que se manifestou no jovem de Nazaré, mas também na dimensão da profundência mística: nosso ser é habitado pelo divino e se diviniza quanto mais se humaniza.

Deus é a nossa vocação mais radical. Só Nele o desejo cessa, a ansiedade se anula, a insatisfação se aplaca. Tateamos, contudo, por labirínticas veredas que nos distanciam de Deus quando somos muito religiosos e pouco amorosos; contemplamos o Céu e ignoramos a Terra; adoramos o Invisível e nos mantemos indiferentes ao semelhante que sofre.

O Cristianismo é, por excelência, a religião da economia dos corpos. Em sua natureza semítica não há lugar para o dualismo platônico, que faz do corpo cárcere do espírito e, deste, o retrato em negativo da concupiscência da carne. No batismo, nosso corpo é lavado no sangue de Cristo. Na eucaristia, ele se nutre do corpo de Deus. No matrimônio, “numa só carne” os corpos se fundem no amor que transubstancia o carinho em liturgia e a sexualidade em fonte prazerosa de vida. Assim, a fé cristã sacraliza a corporalidade humana, templo vivo de Deus, e repudia tudo aquilo que a profana: opressão, exclusão, humilhação, violência, fome etc.

Seria outro o efeito da política se ela centrasse seu programa, não em reajustes monetaristas, mas na economia dos corpos. Então, ela desceria do pedestal das abstrações numéricas para encarar corpos sem pão e sem terra; desamparados e prostituídos; desempregados e enfermos. Corpos destituídos de direitos, de dignidade e de beleza.

O culto ao corpo está em moda. Multiplicam-se as academias de ginástica e de dança, onde o corpo molda-se tonificado pelo ilusório elixir da juventude. Favorece-se a saúde e a estética. Vigorosos e vistosos, os corpos nem sempre adquirem mais capacidade de relação consigo, com o outro e com Deus.Ser capaz de escutar o próprio corpo, tratá-lo com sabedoria, refinando seu espírito e evitando empanturrá-lo de comidas e mágoas, bebidas e cóleras. É preciso impedir que "a louca da casa", a imaginação, ateie fogo em nossos sentimentos e emoções. Fazer silêncio dentro de si. Deixar fluir a voz interior. E tratar o semelhante como sacramento vivo. Abrir-se ao Deus que nos habita pela graça, pela fé e por essa fascinante história da evolução do Universo que, desde o Big Bang, culmina nesse fruto inefável da natureza que é cada um de nós.

Somos o Universo que se contempla a si mesmo. Em cada pessoa — no menino de rua e no sultão — o Cosmo se espelha e se descobre harmônico e belo. Cada partícula atômica de nossas moléculas dançarinas, que tecem as células que estruturam o nosso corpo, foi cozida no calor de uma estrela. Feitos de matéria estelar, somos todos filhos do Sol, como intuíam os indígenas astecas e andinos.O corpo de Gaia também é corpo de Cristo. A Igreja deveria incluir entre os pecados a devastação de florestas, a poluição do ar e dos rios, a contaminação dos mares. Deveria clamar mais alto, não apenas em prol das espécies animais ameaçadas de extinção, mas sobretudo em favor da espécie mais degradada pela fome e pela violência: a humana.

Gente é para brilhar, canta o poeta. Se em nossa sociedade os corpos não brilham ou brilham só quando besuntados de cosméticos, e não banhados de luz interior, algo anda errado. A festa de Corpus Christi quer nos fazer recordar que corpo é copo, cálice, onde se bebe o vinho da alegria e da salvação, inserido no corpo místico e cósmico do Cristo.Só haverá futuro digno quando todos os corpos viverem em comunhão, saciados da fome de pão e de beleza.




• Frei Betto é escritor, autor de "Entre todos os homens" (Ática), entre outros livros.
[retirado de: http://www2.uol.com.br/debate/1159/colunas/colunas03.htm]

mardi 20 mai 2008

Biodôme de Montreal

Um dos primeiros ecossistemas do Biodôme é a Floresta Tropical.

Por mais que pra gente não seja muito novidade, foi bem bom sentir na pele um clima conhecido. Aqui, certamente, será um dos refúgios nos dias de neve intensa...





O Brasil está representado com muitas plantas e animais. Araras, mico-leão e etc.
Como segunda-feira foi feriado em todo o Canadá, Montreal estava "bombando". E o Biodôme, idem. Cheio de famílias que vieram trazer seus filhos pra passear nessa espécie de "zoológico coberto". Tinha realmente uma infinidade de crianças, de todas as idades, excitadíssimas com tantas novidades.


Batiam mil fotos e exclamavam impressionadas o nome dos animais, em inglês, como está escrito nas plaquinhas.
Confesso que me deu uma peninha delas por não terem a chance que nós aí do Brasil temos, de conviver com a natureza tão de perto e tão constantemente. Claro que aí nem tudo são flores e que aqui no hemisfério Norte também há muito o que conhecer. Nossas crianças, por exemplo, passam longe de ver um rio congelado. E de acompanhar as estações super bem definidas... viva a diversidade!
Mas que deu até uma saudadinha da trillha pra Costa da Lagoa, isso deu...




E apesar da característica canadense que a gente mais conhece ser a neve e o frio, aqui também tem árvore. Inclusive uma delas emprestou uma de suas folhas pra ser o símbolo do país.
Se tivesse que dar um nome pra essa foto seria: "Moi et l'Érable".
No Brasil a árvore é conhecida como plátano.
Do tronco da árvore se extrai o Syrup de l'Érable, um xarope mesmo, de cor e textura parecida com mel, mas o sabor é bem mais suave. Aqui se costuma colocar em cima do waffle. Claro que já agradou e já tem o segundo pote na nossa geladeira.

Mas, como eu disse antes, cada lugar tem suas particularidades, a criança aqui, ficou embasbacada com os pinguins! ADORO! E um deles foi com a minha cara e ficou "bicando" o vidro bem na minha frente. AHHH! Daí as crianças é que devem ter rido de mim, que fiquei que nem uma boboca parada na frente do vidro brincando com o pinguim, como se fosse comigo mesmo que estivesse brincando, hehehe...






Como eu não bati mais fotinhos dos pinguins do Biodôme, mas eu sou bobona por eles, coloco uma do aquário de Yokohama:



Pinguim Imperador.
Amo! Lindo, lindo... E, pra quem não viu ainda, recomendo muito o filme "A Marcha dos Pinguins". Lindo de "viver", como diz a Thâmara (hehe...).

Futebol em qualquer lugar!

Ê!!!

Sim! Já arranjei onde matar a saudade do Scarpellão!

A idéia era conhecer o Biodôme de Montreal. Um lugar fechado que abrange diferentes ecossistemas.
Mas ao chegar na região do Parque Olímpico, onde ficam o Biodôme, o Jardim Botânico e o Insectarium, ouvimos uma festança e descobrimos que era a reinauguração do Stade Saputo, o estádio do Impact, time de futebol aqui de Montreal. E como era inauguração, era dia de amistoso e portas aberta.

CALARO que o Biodôme ficou pra depois! Assistimos ao jogo, que era com dois times mistos do time oficial e pessoas não necessariamente esportistas. Inclusive mulheres jogando. Aliás, uma delas foi artilheira da partida, com dois gols. Além de ter feito o passe pra o outro gol. E ela estava jogando de Nike! Imagina se estivesse de chuteira, hahahahaha!!















ADOREI! Já compramos camisetas do time e íamos assistir à partida oficial, contra o Vancouver, que foi ontem - segunda-feira - mas estava chovendo muito e acabamos desistindo.

Abaixo uma fotinho do Parque Olímpico onde aconteceram as Olímpiadas de 1976, se não me engano. A outra foto é do Parque Aquático, e a outra, eu e minha amiguita Lana, na frente do Estade Saputo.

Como podem ver, eu vestia a camiseta do Glorioso, para dar sorte. E deu! Depois do placar de futsal (muito boa, Eve!) domingo passado, Cleiton Xavier derrota o Coritiba. 2X1, pra alegria da torcida que ouvia atentamente à CBN online.
Pai! Saudade de ti!
Te amo! beijo, beijo...

Marché Jean-Talon


Essas fotos eu tirei do google imagens, porque a gente já tá se sentindo tão "quebecois" que sai de casa sem máquina fotográfica [humpff!].


O mercado fica na parte um pouco mais ao norte da Ilha, e foi uma experiência muito legal conhecê-lo (apesar do incidente que conto mais adiante).

É um mercadão público grande, com várias banquinhas de flores e frutas. As ruas laterais do mercado têm cafés, lojinhas, fromageries deliciosas e uma Maison du Chocolat de chorar de tão gostosa.

Mas o que eu mais gostei foi da casa de azeites e temperos. Uma loucura! Até me deu vontade de aprender a cozinhar só pra ir ali de vez em quando. E pra ter em casa aquelas caixinhas que parecem repletas de poções mágicas, e saber usá-las... me deu uma vontade louca de comer paella.
Lá encontramos a Lu e o Rodrigo, com uma amiga deles que tá morando em Toronto e veio passar o fim de semana aqui. Almoçamos juntos e aí, não sabemos bem como nem em que momento, roubaram a carteira da nossa amiga Luciana. Foi uma droguinha, mas vão-se os anéis e ficam os dedos... agora é se incomodar um pouquinho tirando de novo tudo o que é documento...

Mas antes de darmos pela falta da carteira fomos dar uma passeada pelo Vieux Port.
Tem um calçadãozão que me lembrou muito Las Ramblas em Barcelona... fotinho tb do google :(



Lá fica a Prefeitura de Montreal: esse prédio lindo com cara de europeu. Ficam também muitos artistas de rua, e tem aluguel de charretes e limusines chiquérrimas.

O passeio foi finalizado com um chopp Cream Ale. Forte!!! Regado com um belo temporal, típico de verões tropicais (hehehe). Pra matar um pouco a saudade de casa...

A noite, 3 AMIGOS! Rede de comida mexicana que não chega nem aos pés do Señor Nachos, ali da Lagoa... mas que tem uma strawberry margarita excelente!

Baby Ribs


Foto antiguinha já, de uma sexta-feira que fomos a Pierrefond (uma outra cidade aqui perto) ver uns apartamentos e acabamos jantando por lá. Adoro Baby Rib, hehe... mas com molho agridoce(como a vida, como diria minha amiga Luiza)!


Na foto nossos amiguitos brasileiros: Samir, Thâmara, Maurício e Lana. Eles tb trabalham na Bombardier. Elas me fazem companhia nos passeios pela cidade. E trocam algumas receitas tb, hehe...

vendredi 16 mai 2008

Cabeça vazia...

Já dizia o meu pai...
Tá bom que minha cabeça nem anda tão vazia assim, mas sem os meus 400 anjinhos pra me ocupar, e insipirada pela minha amiga Renatinha, resolvi corta minha franja...
Na verdade eu dei uma repicada no cabelo também, mas isso quase não dá pra ver.
Compartilho aqui com vocês o resultado.

Ficou longe do que eu esperava, mas como não tenho nenhuma nóia com isso, cabelo cresce, e ainda bem que o meu cresce rápido, não vou morrer se precisar de uns tic-tac por umas semaninhas. E nem pensem que eu não vou fazer de novo, um corte diferente, depois que crescer, hahahaha!


Beijos, povo! Amanhã vou conhecer outro mercado público aqui de Montreal e depois conto pra vocês como foi. Abaixo a fotenha da aventura caseira, hehe...


jeudi 15 mai 2008

Primavera brilhando em seu olhar...




Sim! É a mesma vista, da mesma janela!
A paisagem já mudou bastante...
Definitivamente a primavera é a estação da Esperança...



"A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la (...). Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera."
[Cecília Meireles]

mardi 13 mai 2008

Meio de transporte

Lu e o nosso carrinho (infelizmente temporário...). Um Toyota Matrix, que a Bombardier alugou para o nosso primeiro mês aqui.


Aquela plaquinha preta e azul ali atrás à esquerda é pra numerar as vagas na calçada. Tem uma letra e um número pra você marcar no parquímetro. Daí coloca as moedinhas (ou o cartão de crédito), paga o tempo que vai ficar e recebe um tíquete. Que fica com você. É o seu comprovante de pagamento. Eu, que nunca tinha visto vaga numerada no meio da rua, achei o máximo!

Fotinhos!

as tulipas no meio da rua

as frutas lindas

as tais "rosas azuis"

dimanche 11 mai 2008

Sem fotos para o momento

Então pessoas queridas!

Ontem fomos ao Marché Atwater, um dos vários mercados públicos que tem aqui por Montreal. As fotos estão na câmera ainda, então eu posto mais tarde. Lá vimos, além de muitas frutas lindas (segundo uns amigos brasileiros, são muito azedas) muitas flores. Como é primavera e o sol tem dado o ar da graça, a parte de fora do mercado foi tomada pelas bancas que vendem as flores. E elas são LINDAS! As tulipas, certamente são Top! Mas além delas, havia muitas gérberas, maiores que as daí do Brasil. E tinha também umas rosas modificadas geneticamente, azuis e coloridas. Sim! Todas coloridas. Parecia de papel crepon.
Aproveitamos também para passear por alguns bairros aqui perto do centro, tentando escolher um para alugar nosso apê. Conhecemos um parque lindo, Parc Angrignon, na região de Angrignon, na parte sul da ilha. Pareceu uma boa opção, temos agora que ver se nosso bolso concorda.
Depois fomos tomar uma café com a Luciana e o Rodrigo, amigos que eu fiz no curso de francês e que estão aqui há uns dois meses. Eles moram fora da Ilha de Montreal, num lugar chamado Île des Soeurs. Muito legal e ficamos também interessados em procurar alguma coisa por lá. Além de o café ter virado uma janta e ter sido super agradável!

Hoje fomos almoçar numa cidade aqui perto, perto de onde o Lu trabalha. Era um almoção de dia das mães com um monte de outros brasileiros. Alguns que vieram agora, no mesmo processo que o Luciano, e outros que vieram numa "leva" mais antiga, há cerca de uns onze anos. Foi divertido. Estamos aos poucos recebendo várias dicas e sugestões do pessoal que já tá aqui há mais tempo. Claro que a gente sabe que cada experiência é diferente, mas de qualquer forma as possíveis amizades são super válidas.

O dia hoje está lindo. Talvez a gente aproveite pra dar uma passadinha no Vieux Port, que dizem ser um lugar muito bonito e que a gente não conhece ainda. De qualquer forma, vai ter que ser uma passada rápida, porque as 5 horas, aqui em Montreal, tem a estréia do Figueira no campeonato brasileiro e a gente vai voltar pra acompanhar pela internet. Maravilhas do mundo moderno!

No mais, obrigada pelos comentários. É bom sentir vocês mais perto...

jeudi 8 mai 2008

Definitivamente, uma das coisas que eu mais gosto de estar em Montreal, pelo menos nesses primeiros dez dias, é ter um Starbucks em cada esquina!
Esse é o da Rue St-Catherine entre a Rue Guy e a St-Mathieu - que é onde fica o nosso prédio.
A Rue St-Catherine é disparado a parte que eu mais gosto de Montreal até agora.
É uma rua super simpática, com ares de 5a Avenida que faz com que eu me sinta muito Sex and the City! Tem vários cafés, restaurantes, lojinhas, farmácias, Dollarama (que é um 1,99 beeem melhorado), super mercado, loja de carros, escola, tudo junto dividindo o mesmo espaço.
ADORO! Quando não tenho nada pra fazer - no caso, ultimamente a maior parte do tempo - é só descer, andar uma quadrinha e olhar! Olhar! Tem coisa mais maravilhosa do que se sentir bem apenas em olhar? Em contemplar, prestar a atenção no movimento das pessoas, nas roupas, nos estilos, nos cabelos, na pressa...
Ai... pensando nisso tudo, até dá pra aguentar a saudade da terrinha.
Estou descobrindo devagar as belezas de Montreal. As belezas do dia-a-dia! Porque ser turista, são outros quinhentos.








Hoje deu saudade da terrinha...


Praia do Campeche, numa outra primavera...

Mande notícias do mundo de lá diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar tô chegando
Coisa que gosto é poder partir sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar quando quero
Todos os dias é um vai-e-vem a vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir são só dois lados da mesma viagem
O trem que chega é o mesmo trem da partida
A hora do encontro é também despedida
A plataforma dessa estação é a vida desse meu lugar

É a vida

mercredi 7 mai 2008

Coisas de Metrópoles

No meu segundo dia de passeio aqui em Montreal, aproveitei para andar um pouco sem rumo, para conhecer a cidade, na companhia da minha nova amiga Lana (brasileira que chegou no mesmo dia que a gente. O marido dela tb vai trabalhar na Bombardier).

Entramos numa igreja anglicana, que tem uma a cada esquina por aqui, e que, preciso confessar, são bem mais singelas que as nossas católicas, que também tem aos montes...

A primeira coisa que me chamou a atenção, foi que a cruz no altar, de madeira bem rústica, tinha um ramalhete de flores e um pano branco, demontrando claramente o Tempo da Páscoa. Me lembrou muito as manhãs de sábado passadas no Morro das Ovelhas. E isso já me fez sentir uma paz imensa. Aprovitei e fiquei um pouquinho em silêncio pra desfrutar desse sentimento de Ressurreição.

Quando me virei para ir embora, vi uma bandeira pendurada ao lado da porta :

Primeiro achei que era alguma outra coisa que eu não sabia do que se tratava, mas chegando mais perto vi que era exatamente o que eu pensava: a bandeira da diversidade! Embaixo dela tinha uma plaquinha dizendo que aquele era um símbolo de que naquele lugar todos eram bem-vindos! Que aquela igreja é um local que acolhe com carinho a comunidade GLBT, que luta pela diversidade e pelo direito à diferença.
Concluia dizendo que o que eles mais queriam era que quem quer que entrasse ali, "no mather who" sentisse a paz e o amor de Cristo. Achei muito legal!
Realmente, as metrópoles costumam ter essa característica: serem mais abertas os novo, ao diferente. E ver que a espiritualidade também se propõe a ter este espírito é muito consolador.
As tulipas estão por todo o lugar!


minha vista matinal

O primeiro...

Donc!

Criei um blog...
Tão logo a vidinha em Montreal comece a entrar nos eixos, pretendo atualizá-lo com mais frequência. Por enquanto, aproveitarei o espaço para colocar algumas fotos e breves informações sobre o que vejo de novo.
Espero também que seja uma forma mais fácil de me comunicar com a parte "saudade" do título.
Amigos queridos de quem sinto tanta falta, não se acanhem! Comentem, sejam bem-vindos. São vocês o maior motivo da existência desta humilde página!



À bientôt pour tous!